Estamos quase lá. Após a morte do Deus em Samhain e a chegada da escuridão no inverno, este está alcançando seu ápice (solstício) trazendo a noite mais longa do ano e, ao mesmo tempo, entrando em declínio onde os dias começam a ficar gradativamente mais longos e mais quentes. É o nascimento de deus menino, a criança da promessa, o deus sol que traz energ

Como uma das celebrações mais comemoradas desde o período pré-cristão, o Solstício de Inverno foi a primeira festa sazonal das tribos neolíticas (5000 a 2500 a.c.) do norte da Europa sendo, até hoje, considerado o início da roda do ano por muitas tradições e recebeu vários nomes:
- Jol - nórdico antigo
- Saturnalia – romano (17 a 24 de Dezembro). Homenagem ao Deus Saturno. Muitos romanos também cultuavam o deus persa Mitra nascido durante este solstício.

- Yuletide – Teutonico
- Alban Arthuan (Luz do Urso/A Luz de Arthur) – Celtas/Druidico. Para eles era como reafirmar a continuação da vida após o brutal inverno, celebrar o espírito da Terra, pedir coragem p/ enfrentar os obstáculos do período até a primavera.
- Gehul – Saxão
- Häul – gallês
- Zagmuk - mesopotânio
- Dia das Mães – Anglo Saxons
Outros: Meio de Inverno, Festival de Inverno, Festival do Sol, Festival das Luzes, Xmas, Dia de Fiona, e hoje, absorvido pela cultura cristã é conhecido como Natal.

A palavra Yule (iúle) como a conhecemos hoje acredita-se ter vindo provavelmente de “iul” que significa “roda” em escandinavo. Nosso ritual não deveria possuir uma data fixa por depender de condições climática e astrológicas podendo variar de ano em ano, mas costumamos realiza-lo na data prevista (21/12 ou 21/06). Os pagãos germânicos o celebravam dede o final de dezembro até os primeiros dias de Janeiro.
Não importa as variações, analizando todas as crenças a essência da data é a mesma: esperança. A certeza de um recomeço feliz e próspero, a chegada da luz após a escuridão (antigos mitos relacionam seu nascimento a cavernas ou grutas, simbolizando seu nascimento do submundo). Tudo novo, recomeço; nascimento.

Divindades ligadas ao Sol em geral são celebradas nesta época, como: Mitra, Adonis, Apollo, Deus Cornudo, Hélios, Greenman, Lugh, Ra, Odin, Dyonisio, Attis, Saturno, Cronos, Horus, Balder, Sol Invicta, Janus Marduk e outros.
Já a deusa é reverenciada em seu aspecto de mãe em várias identidades: Isis, Athena, Hathor, Hecate, Ixchel, Minerva, Demeter, Gaea, Diana, Brigid, Belisama, Ártemis, Arianhod, Skuld, Aradia, Selena, Sulis, Daphne, Gwenhwyfar, Blodeuwedd, Rhiannon-Epona, Befana, Holda, Tonazin, Lucina, Bona Dea, Rainha das Neves, Hertha, Freya (deusas virginais, das neves, do frio e mães).
Simbologia:
O Visco e o Azevinho::
O visco, chamado pelos druidas de "árvore Dourada" era considerado extremamente mágico,

O Espírito de Natal:
Conhecido como Santa Claus (o atual Papai Noel) foi, em determinada época, o deus pagão do Natal. Para os escand

A Árvore, os Enfeites e os Presentes:
Uma árvore que permanecesse verde durante o inverno (representando o milagre da vida mediante as dificuldades pelo frio e pela neve; símbolo de esperança), como o pinheiro por exemplo que muitas vezes era associado a Grande Deusa, era decorada com bolas (símbolo fálico do deus, doador dessa força vital) e uma estrela no topo que é o pentagrama, símbolo da bruxaria. Sinos também eram pendurados nos galhos por serem símbolos femininos de fertilidade, e anunciarem os espíritos que possam estar presentes. Diz-se também que era costume trazer para casa uma destas árvores para garantir que os elementais estivessem em segurança durante o frio e pedir a eles que mantivessem as pessoas tão vivas e fortes durante o Inverno como a árvore.Os presentes na verdade eram oferecidos a estes elementais e para os deuses, assim como os banquetes eram em sua honra. Luzes e ornamentos, como Sol, Lua e estrelas faziam parte da decoração das árvores, para representar os espíritos que eram lembrados no final de cada ano.

A Queima da Acha:
Primeiramente era uma fogueira acesa ao ar livre que possuía relação com o sol que estava renascendo e serviria para “ajudá-lo” a criar força. Depois foi substituída pela queima de uma acha, geralmente de carvalho (considerado a Árvore Cósmica da Vida pelos antigos druidas) e longas velas vermelhas gravadas com motivos solares e símbolos mágicos dentro de casa mesmo.Hoje faz-se três buracos ao longe de um pequeno tronco colocando uma vela em cada um: branca, vermelha e preta simbolizando a Deusa Tríplice. É também decorada com azevinho sempre verde para simbolizar a união da Deusa e do Deus.
Curiosidades:
1 - no calendário chinês, o solstício de Inverno é chamado de dong zhi, ou chegada do Inverno, onde é festejada a passagem de ano. (Ideía de um novo ciclo, recomeço). Também marca o início do ano novo nórdico.
2 - muitos defendem a idéia de que o monumentos como Stonehenge eram construídos de forma a estarem orientados para o por do sol do solstício de inverno e nascer do sol no solstício de verão.
3 – o Natal Cristão já foi festejado em várias datas diferentes, mas acabou-se estabelecendo a data (25 de dezembro) em 320 d. C. embora evidências bíblicas mostrem que Jesus não teria nascido durante o inverno, pois haviam pastores cuidando de seus rebanhos nas vigílias da noite, mostrando como aproveitou-se da popularidade destas festividades.
Um comentário:
NOSSSA ADOREI SWU BLOG! ADORO TUDO QUE VEM DOS CELTAS....E DA HISTÓRIA REFERIDAS A ELES....
PARABENS PELO SEU CONHECIMENTO.ANINHA
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